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ter., 21 de fev.

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Sesc Pinheiros

Samba da Democracia

"Samba da Democracia" reúne ideias em forma de canção, a partir da gênese e do território que forja a cantora Fabiana Cozza: o SAMBA. Em sua primeira infância, especialmente, a batucada da escola de samba Camisa Verde e Branco, tida como um dos primeiros quilombos do samba na cidade de São Paulo.

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Samba da Democracia

Horário e local

21 de fev., 18:00

Sesc Pinheiros, R. Pais Leme, 195 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-150, Brasil

Informações

É preciso a imagem para recobrar a identidade, propõe a historiadora Beatriz Nascimento em seu documentário 'Orí'. A subida da rampa do Planalto Nacional em 1o de janeiro, por brasileiros e brasileiras ao lado do novo presidente do país, estabelece um marco na história recente da política brasileira e funda um novo horizonte. Indígenas, mulheres, pessoas LGBTQIA+, negres, pessoas com deficiência, crianças, idosos, todes caminharam sobre a rampa num ato simbólico pela consolidação da desejada democracia, espaço da cidadania, lugar de todes. No mesmo documentário, Beatriz Nascimento traz o samba e, em especial, as escolas de samba, como potência emancipatória do povo negro, lugar de criação e inventividade, patrimônio cultural, espaço de aquilombamento e resistência. Inspirada neste importante trabalho histórico-antropológico e no momento atual que reinstaura uma atmosfera de esperança no Brasil, o show "Samba da Democracia" reúne ideias em forma de canção, a partir da gênese e do território que forja a cantora Fabiana Cozza: o SAMBA. Em sua primeira infância, especialmente, a batucada da escola de samba Camisa Verde e Branco, tida como um dos primeiros quilombos do samba na cidade de São Paulo. Após dois anos de pandemia e um governo extremamente autoritário, nada (ou quase nada) pode ser mais revolucionário do que (e)levar o SAMBA ao palco. Ele que é "dono do corpo"*, como já discorreu o antropólogo Muniz Sodré em seu livro homônimo. Corpo que samba, dribla, negocia, refaz, é casa das memórias, instaura a alegria, é potência de transformação e símbolo máximo da saúde. O show "Samba da Democracia" é um grito coletivo, um canto que recobra a voz, o peito arejado, em êxtase, qualidades que o samba carrega e provoca. “Samba da Democracia” é uma festa. Festa que é celebração e tecnologia de criação; sugere caminhos e instaura o sentimento democrático na proteção de nosso bem mais valioso: a Cultura. O espetáculo-celebração tem concepção e roteiro de Fabiana Cozza, arranjos e direção musical de Fi Maróstica, baixista e produtor que assina o álbum "Dos Santos" da cantora, um dos mais celebrados ao longo de sua trajetória de 25 anos. No repertório, canções que ganharam corpo nas ruas, nas rodas de samba, nas quadras, nos botequins, na boca do povo brasileiro. Compositores que fazem e fizeram parte da história da democracia no Brasil: Chico Buarque, a dupla Nei Lopes e Wilson Moreira, Dona Ivone Lara, João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro, Paulinho da Viola e Elton Medeiros, Ideval Anselmo, Talismã, Jovelina Pérola Negra, Clementina de Jesus, João Bosco e o saudoso Aldir Blanc.

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